PLUMAS DO PASSADO
Para a Deusa de Bom Jardim.
Recordar ou lembrar-se de episódios do passado é um bom exercício de memória, para justificar o próprio presente, todavia, não devemos viver dele e nem nele, mas é bom se lembrar que um dia ele foi o nosso presente. O passado já fez parte da nossa vida, de certa forma, foi ele que estruturou o nosso atual presente e, talvez, até nos prepare para o futuro, que serão os presentes vindouros.
Bom, esta introdução serve apenas para dizer que agora, eu estou vivendo em minha memória os lances que me ligaram a ti. É evidente e não poderia ser diferente, pois isso me traz recordações gostosas, quando naqueles tempos vivíamos como dois anjos fugidos do paraíso. Estou fazendo o presente exercício de lembrança, somente para fazer também com que tu te recordes dos bons momentos que partilhamos em completo êxtase de felicidade.
Neste momento, no palco da minha mente, tu estás presente com todos os detalhes, pois eu consigo vislumbrar através de feixes imaginários, os teus lindos olhos verdes, o teu sorriso de mulher fagueira e sentir as tuas insinuações de mulher carinhosa e desejosa de algo mais. É como se fosse um sonho real em três dimensões, pois ainda para mim, é real o sabor de morango dos teus finos lábios, a maciez aveludada de tuas faces e o palpitar ofegante do teu lindo peito encostado gostosamente ao meu.
Eu não sou um Pablo Neruda e nem um Vinicius de Moraes, mas quando componho, eu te vivo em cada verso, porque tu és a minha flor e eu sou o teu perfume, e um perfume sempre rodeia a sua flor. Passam-se as horas, passam-se os dias sempre iguais a me perseguirem, entretanto, tu não passas da minha vida, por isso, eu te confesso que estás compactada a mim. É um doce encanto te viver assim, mas as saudades são prazerosas e tristes ao mesmo tempo, por isso, esse amor que te devoto vale ouro, pois são bordados por esses dois sentimentos que autenticam a sua veracidade.
Nada, nem pedras, nem ventos, nem tempestade alguma arrancará a tua imagem do escaninho indevassável da minha memória definitiva. É verdade que tu te transformaste na minha “anima”, e como aconteceu essa linda mutação ou translação arquetípica, eu prometo que te levarei para sempre em meu inconsciente.
Hoje, se houvesse divindade em minhas mãos, eu te ofereceria uma pradaria sideral, para que tu te sentisses definitivamente minha.
É desnecessário dizer que te amo, pois se ainda puderes recordar, tu lembrarás que já pactuamos essa expressão de amor, com os repetidos lacres silenciosos de nossos beijos.
Para a Deusa de Bom Jardim.
Recordar ou lembrar-se de episódios do passado é um bom exercício de memória, para justificar o próprio presente, todavia, não devemos viver dele e nem nele, mas é bom se lembrar que um dia ele foi o nosso presente. O passado já fez parte da nossa vida, de certa forma, foi ele que estruturou o nosso atual presente e, talvez, até nos prepare para o futuro, que serão os presentes vindouros.
Bom, esta introdução serve apenas para dizer que agora, eu estou vivendo em minha memória os lances que me ligaram a ti. É evidente e não poderia ser diferente, pois isso me traz recordações gostosas, quando naqueles tempos vivíamos como dois anjos fugidos do paraíso. Estou fazendo o presente exercício de lembrança, somente para fazer também com que tu te recordes dos bons momentos que partilhamos em completo êxtase de felicidade.
Neste momento, no palco da minha mente, tu estás presente com todos os detalhes, pois eu consigo vislumbrar através de feixes imaginários, os teus lindos olhos verdes, o teu sorriso de mulher fagueira e sentir as tuas insinuações de mulher carinhosa e desejosa de algo mais. É como se fosse um sonho real em três dimensões, pois ainda para mim, é real o sabor de morango dos teus finos lábios, a maciez aveludada de tuas faces e o palpitar ofegante do teu lindo peito encostado gostosamente ao meu.
Eu não sou um Pablo Neruda e nem um Vinicius de Moraes, mas quando componho, eu te vivo em cada verso, porque tu és a minha flor e eu sou o teu perfume, e um perfume sempre rodeia a sua flor. Passam-se as horas, passam-se os dias sempre iguais a me perseguirem, entretanto, tu não passas da minha vida, por isso, eu te confesso que estás compactada a mim. É um doce encanto te viver assim, mas as saudades são prazerosas e tristes ao mesmo tempo, por isso, esse amor que te devoto vale ouro, pois são bordados por esses dois sentimentos que autenticam a sua veracidade.
Nada, nem pedras, nem ventos, nem tempestade alguma arrancará a tua imagem do escaninho indevassável da minha memória definitiva. É verdade que tu te transformaste na minha “anima”, e como aconteceu essa linda mutação ou translação arquetípica, eu prometo que te levarei para sempre em meu inconsciente.
Hoje, se houvesse divindade em minhas mãos, eu te ofereceria uma pradaria sideral, para que tu te sentisses definitivamente minha.
É desnecessário dizer que te amo, pois se ainda puderes recordar, tu lembrarás que já pactuamos essa expressão de amor, com os repetidos lacres silenciosos de nossos beijos.