Poema pra dar e vender
Usei meu bom português...
Arranjei um empreguinho,
consegui um dinheirinho,
comprei lá meu carrinho,
fiquei sozinho,
sempre indo,
sempre inho,
um bom português.
Usei bem meu instinto de fera...
Arranjei tudo novamente,
sem arrependimentos ou pudor,
sem religião ou extremismo,
sem nada de mim...
Só, restei. Restei somente: um bom português
cheio desse meu safado jeito brasileiro !