Já Nada Falta...



Hora de olhar as estrelas
É também hora de se sentir solitário...
Se sentir como uma delas,
Como um ponto,
Um só ponto no universo...
Tão grande,
Mas constituído por um a um
De cada um dos artefatos isolados.
A antítese da companhia
Que se une
Quando se vê o todo universal,
Que é tão somente
O particular, individuo,
Em si mesmo encerrado...
Sempre querendo que o outro
Esteja a sua beira, ou ao seu lado…

Estar perto é lembrar,
É querer bem,
É sentir-se acompanhado
Mesmo quando se está só…
Perto ou longe,
Abençoada solidão
Que é, para todos, sem exceção.

Solidão que não se sente
Se os olhos miram, tão rente,
Tão dentro, tão próximos...
E dizem que acompanham
Porque se importam.
Esta identidade é se sentir… Gente.


Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 01ABR2010.
Núcleo Temático Romântico.



Ibernise
Enviado por Ibernise em 01/04/2010
Reeditado em 01/07/2011
Código do texto: T2171984
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