CRESCER
Por idéias e ideais tão frívolos,
Encontro-me em dévio frenesi...
Ondas ofuscantes vagueiam minha mente (...) viajo...
Desaconcheguei-me do meu ego,
Deleitei-me apenas às doces recordações da minha candidez.
Época rósea e inocente, a qual um simples sabugo com uns cabelos de milho,
Tornavam-se uma adorada boneca.
Ainda vivo neste lugar...
Em devaneios sinto a suave carícia de mamãe nos meus cabelos,
Sendo que esta já partira para a eternidade...
O tempo passa e nos rouba o que temos de mais precioso:
A infância...
Ainda vivo neste lugar...
Somos obrigados a crescer,
Por isso a angústia nos devora.
Ainda vivo neste lugar...
Cresci...
Meu mundo agora mudou!
Distanciou-se do mundo que fantasiei...
O lugar onde vivo tornou-se obscuro...
O tempo passou...
Tive que crescer.