CRESCER

Por idéias e ideais tão frívolos,

Encontro-me em dévio frenesi...

Ondas ofuscantes vagueiam minha mente (...) viajo...

Desaconcheguei-me do meu ego,

Deleitei-me apenas às doces recordações da minha candidez.

Época rósea e inocente, a qual um simples sabugo com uns cabelos de milho,

Tornavam-se uma adorada boneca.

Ainda vivo neste lugar...

Em devaneios sinto a suave carícia de mamãe nos meus cabelos,

Sendo que esta já partira para a eternidade...

O tempo passa e nos rouba o que temos de mais precioso:

A infância...

Ainda vivo neste lugar...

Somos obrigados a crescer,

Por isso a angústia nos devora.

Ainda vivo neste lugar...

Cresci...

Meu mundo agora mudou!

Distanciou-se do mundo que fantasiei...

O lugar onde vivo tornou-se obscuro...

O tempo passou...

Tive que crescer.

Cida Rios
Enviado por Cida Rios em 01/04/2010
Código do texto: T2171030
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