Num Tempo Comum e Num Lugar Qualquer...
Aqui tudo começou e quis o destino, aqui tudo terminasse. Foi nas manhãs daquela época que comecei a ter os primeiros contatos contigo. Tudo era surpresa pra mim, tudo era novidade.
Dez minutos de contato diário matutino, aparentemente muito pouco, como o tempo é relativo, esse pouco era grande o suficiente, para aumentar o meu interesse de saber-te, cada dia mais. Por vezes acreditei que devido ao recente convívio, deveria mesmo contentar-me com o pouco que te conhecia, mas sempre batia dentro do meu peito, aquela vontade de desvendar-te o suficiente para entender teu princípio, meio e fim. É como que, tê-la em minhas mãos fosse um troféu maior, não destes que se coloca, como de costume, em cima de um móvel bonito, em lugar bem visível, mas não se lhe dispensa-atenção – quando muito – para limpá-lo. Nunca foi esse o meu intento. Portanto, é nesse regresso que vejo a grande oportunidade de reencontrarmos, e fazer deste o desejo ardente de conhecer-te em definitivo, de ir fundo até teu domínio total.
Esperaste por mim? Não sei. Pode ser. Eu sim. Eu esperava por ti, pois tinha a certeza tão certa, como que a metade de 2mais 2 é 3, que essa hora chegaria. Aí então, iria aparar tuas arestas, burilar teu contorno, revisar-te, dar-te por acabada e apresentar-te à sociedade.
Agora sim, posso dar-te de verdade, um nome.
( Prosa poética sobre o reencontro do Autor com seu texto intitulado “Segurança do Trabalho Descomplicada“, inacabado e sem título desde julho de 2005).
Barão de Cocais, dez. 2009 - MG.
Aqui tudo começou e quis o destino, aqui tudo terminasse. Foi nas manhãs daquela época que comecei a ter os primeiros contatos contigo. Tudo era surpresa pra mim, tudo era novidade.
Dez minutos de contato diário matutino, aparentemente muito pouco, como o tempo é relativo, esse pouco era grande o suficiente, para aumentar o meu interesse de saber-te, cada dia mais. Por vezes acreditei que devido ao recente convívio, deveria mesmo contentar-me com o pouco que te conhecia, mas sempre batia dentro do meu peito, aquela vontade de desvendar-te o suficiente para entender teu princípio, meio e fim. É como que, tê-la em minhas mãos fosse um troféu maior, não destes que se coloca, como de costume, em cima de um móvel bonito, em lugar bem visível, mas não se lhe dispensa-atenção – quando muito – para limpá-lo. Nunca foi esse o meu intento. Portanto, é nesse regresso que vejo a grande oportunidade de reencontrarmos, e fazer deste o desejo ardente de conhecer-te em definitivo, de ir fundo até teu domínio total.
Esperaste por mim? Não sei. Pode ser. Eu sim. Eu esperava por ti, pois tinha a certeza tão certa, como que a metade de 2mais 2 é 3, que essa hora chegaria. Aí então, iria aparar tuas arestas, burilar teu contorno, revisar-te, dar-te por acabada e apresentar-te à sociedade.
Agora sim, posso dar-te de verdade, um nome.
( Prosa poética sobre o reencontro do Autor com seu texto intitulado “Segurança do Trabalho Descomplicada“, inacabado e sem título desde julho de 2005).
Barão de Cocais, dez. 2009 - MG.