Pena Branca
Tísico sou
Trem de moribundos
Semente coxa, infeliz
Num vão cordel de ilhotas.
Imprestável pascigo aos hircos
Aos porcos de plantão na ladeira
Nem folha, nem lenha
Água na lareira.
Flecha perdida, indecifrável
Nem o fôlego me empresta o ar
Sou tácito, mergulhão no escuro
Um breu é tudo que se possa importar.
O lado invertido, colina transversa
Aragem sopra o brilho no rosto
Passam perto, mancebos grilhões
Dão-me as costas, cotas hilárias.
E volta a cambiar
Quando o alvo espelho da mente
O papel
Permite-me deslizar.