Amor... Ah!... Sempre o amor...


Valorizamos aquilo que amamos...
É o nosso olhar que transforma coisas comuns em coisas grandes e belas...
É a nossa emoção e nosso sentimento que faz o vulgar converter-se em nobre...
Como a mãe que fita, embevecida, o comum e o habitual em seu filho,
Ou o namorado que saboreia como néctar um papento prato de arroz, apenas porque foi preparado pelas mãos de sua amada...
Ou ainda o orgulho do amigo por um feito comum e trivial de seu companheiro...
É o nosso coração que torna grandioso o que é pequeno, que transmuta o comum em herói, o medíocre em especial e expressivo,
e que enxerga o divino no mundano...
E onde está então a grandiosidade?
Por mais exuberantes que sejam as cores, o cego não as verá,
Por mais harmonioso que seja o som, o surdo não o ouvirá,
E por mais bela que seja a poesia o insensível não se emocionará,
Grande não é apenas o objeto amado, grande é nossa capacidade de amar...
Talvez isto seja o mais importante, ser grande para um amigo ou para um alguém mesmo sabendo-se pequeno, mesmo sabendo-se ninguém... 
zuleide zhu valente
Enviado por zuleide zhu valente em 25/03/2010
Código do texto: T2159455
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