imagem pesquisada na internet
Coração Atropelado
Virou a esquina da vida sem olhar o sinal.
Com passos ligeiros, seus pés quase nunca tocaram o chão.
Seguiu em frente - sem qualquer direção.
No corpo trêmulo, espasmos de sentimentos em colisão.
Atravessava as ruas da alma sem nenhuma atenção.
Quase foi atropelada, mas se safou de raspão.
Tinha pressa, mais uma vez. Mais uma vez, tinha pressa.
Tinha culpa, tinha medo, tinha parado de pensar.
Sentia-se abandonada.
Não queria mais gritar.
Estava ali, sem saber para onde ir, apenas tentando se safar de si mesma.
Foi quando caiu sobre si atropelada pelo seu autoterrorismo.
Foi acusada de ser tonta, de estar triste, da sua desistência de lutar.
Entretanto, agora, não tinha mais jeito, o tempo havia se desfeito.
Ali, estirada no chão da vida com a alma exposta, sentia uma dor muito maior do que podia suportar.
Não deu conta.
Foi-se o tempo quando as lágrimas tinham noção de hora e de lugar.
Consentiu-se chorar.
Coração Atropelado
Virou a esquina da vida sem olhar o sinal.
Com passos ligeiros, seus pés quase nunca tocaram o chão.
Seguiu em frente - sem qualquer direção.
No corpo trêmulo, espasmos de sentimentos em colisão.
Atravessava as ruas da alma sem nenhuma atenção.
Quase foi atropelada, mas se safou de raspão.
Tinha pressa, mais uma vez. Mais uma vez, tinha pressa.
Tinha culpa, tinha medo, tinha parado de pensar.
Sentia-se abandonada.
Não queria mais gritar.
Estava ali, sem saber para onde ir, apenas tentando se safar de si mesma.
Foi quando caiu sobre si atropelada pelo seu autoterrorismo.
Foi acusada de ser tonta, de estar triste, da sua desistência de lutar.
Entretanto, agora, não tinha mais jeito, o tempo havia se desfeito.
Ali, estirada no chão da vida com a alma exposta, sentia uma dor muito maior do que podia suportar.
Não deu conta.
Foi-se o tempo quando as lágrimas tinham noção de hora e de lugar.
Consentiu-se chorar.