Marinheiro de primeira viagem
Os rótulos eu guardo para olheiros soberbos
As feridas eu curo com unguentos caseiros
As disputas eu alijo aos oceanos glutões
As poesias eu planto na memória dos meus
Os tijolos eu junto para muitas ocasiões
As verdades eu ganho dos olhares dos bons
Os temores eu tranco em velhos porões
As mentiras eu asfixio antes que mordam
Os incautos eu afasto antes que excedam
E os demais acontecimentos? Eu vivo...
Como quem não sabe ainda como reagir...