Às vezes o amor, inesperadamente, nos sorri 
E nós, cegos e tolos, não lhe retribuimos o riso
E eis que, tal como chegou, ele parte em busca 
De uma outra boca que, talvez, lhe beije a face 
E de um outro corpo que lhe alimente a alma 
Continuamos vivendo superficialmente satisfeitos
E não importa se foi por cegueira ou tolice, 
Que tenhamos dado voz total e plena à nossa razão, 
A verdade é que nada matará nossa ansiedade, 
Nem alimentará a estranha fome de nossa alma, 
Ou preeencherá o imenso vazio implantado 
Pela falta do amor em nosso coração...
zuleide zhu valente
Enviado por zuleide zhu valente em 24/03/2010
Código do texto: T2157353
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