INFINITAMENTE FELIZ

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Declina o sol no horizonte;

Alongam-se as sombras;

Perde-se na penumbra o contorno das coisas...

O vento rodopia pelas árvores;

Caem as folhas murchas;

Paira no espaço uma paz imensa...

Anoitece.

A solidão é quase completa.

Aprendi com meu pai a saborear, sobremaneira, a solidão e o silêncio que reinam na natureza quando o sol se põe.

Nessas horas de mistério e calma, sentávamos debaixo de nosso arvoredo, e surpreendíamos os segredos da noite; os amores das árvores; os gemidos do vento. E éramos infinitamente felizes! ®Sérgio.

Veja Também: (clique no link)

O Amanhã.

O Despertar do Poeta.

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