Onde a Palavra
Onde estamos, onde a luz se reflecte sem mudança, diria fixa na sua orla luminosa. Por esta abertura, até recolher o vento dentro dos pátios, a solidão dos olhos límpida exposta aos filamentos do dia. Não encontrar senão o vácuo e ficar assim como as páginas em branco de um início sublime. Talvez. Talvez os lagos se desenrolem na tarde longa e próxima e escreva o silêncio imenso de outras palavras crescidas como árvores sobre a boca. A realidade mais concreta, este pulso, a linha dos teus ombros, onde estamos com a luz naquela hora.