Filho de Ogum

Lutei num campo sinuoso, onde o trajeto pedia a lei e a ordem, talvez, uma analogia com meu pragmatismo... Quando retornava da guerra, cansado e assustado das batalhas abriu-se um expressivo portal, uma passarela. Caminhei um pouco assustado com o ambiente. No corredor cruzei com o arquétipo do aprendiz, acenei e segui em frente. Uma larga abertura no final do corredor me deixava apreensivo, pois um lampejo me atormentava: será que morri? Na intenção de retornar ao corpo, impeli a porta, neste instante percebi a presença de uma energia negativa, recuei. A porta se abre e dela sai uma alma feminina, uma mulher de presença, serena e curadora. Com uma voz tranquilizante, me diz: - Olá Filho de Ogum! O que você deseja? – Quero voltar para casa, respondo. – Então me siga, ela responde. Acordei...