TEU ROSTO
Passam os anos, passam as décadas e teu rosto, sempre novo e renovado, entre todas as coisas criadas continua a ser o último a dormir em mim antes que eu durma; o primeiro a me acordar antes que eu abra os olhos nas manhãs.
Entre a pequena ressurreição e a pequena morte de cada dia trancorre a vida sobre o mesmo rio corrente (e inexplicável) de todos os dias.
Escrito na manhã de 17 de março de 2010, quarta-feira, na capital de São Paulo, Brasil.