É preciso esquecer...
O que quando sozinha invade minha mente
Das épocas boas e do sol da tarde ardente
Que quando te encontro, almejo um rosto sorridente
É preciso esquecer de quando acordava
Que numa única noite o tempo parou
Que a força da brisa sua boca encaixava
É preciso esquecer da luz que entrou pela janela
Das ilusões ditas que assemelham-se as folhas secas
Do passado que se faz presente em meio a memórias vivas na mente
É preciso esquecer a redoma
Ora vai ora volta
Presa a um fio, causa-me revolta
É preciso viver para poder esquecer.