REAL MENTIRA
Sentindo o frio da madrugada
O sono perdido na estrada
Com as lembranças altivas
Das memórias enrustidas
Estico-me nos lençóis quentes
Procurando um local frio
Precisando gelar as lembranças
Que queimam os neurônios
Por extrema incoerência
Era tempo de paz
Lá fora da minha cama
Mas aqui, em cima dela
Tudo é guerra
O sol está nascendo
Os ponteiros do relógio já se encontraram
É hora de erguer a bandeira
Vestir a farda da mentira
E viver a vida real...