ALMA SERENA

Olhando para dentro de mim

Descortinei o véu da minh’ alma

Nua como nasceu estava

Tão pura...

Teci com fios de ouro uma túnica

enfeitei a com belas plumas

e cobri sua lírica nudez

Arrumei então seu leito

com lençol de seda

e na mesa ao lado

coloquei vaso de flores

matizadas com as cores

das manhãs virgens...

cândidas e sonhadoras

Pela janela aberta

adentra a brisa suave

trazendo em suas asas

adocicado perfume

Em ordem tudo agora esta

A serenidade por fim

Toma seu lugar

Nicola Araujo
Enviado por Nicola Araujo em 13/03/2010
Reeditado em 14/03/2010
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