Plantas na janela...
O universo se abre em pequenos grãos de areia... Algumas gotas ... Alguns recados...
Abro o silêncio, junto ao meu peito... Corro, o mais que eu posso...
Não há luas... Nem caracóis... O mundo está em reta... Planos, nas gavetas... Oceanos de histórias para contar.
Perguntei ao senhor do tempo... Quanto tempo?...
Seresteiro... Doce vagabundo... Ele disse ainda resta... Não tenha tanta pressa...
Movida pelo desejo, saí com passos lentos... Contradição em envelope que só eu entendo.
Em silêncio, nem eu mais me comporto em gesso...
Vergo-me às vontades... E, mesmo assim, ainda é pouco... As horas se apressam... Ainda não sei onde perdi o elo com o tempo... Quem sabe não percebi que quem se envergam são os livros que não leio...
As plantas, ainda na janela... O aberrante dizer que sou pouco...
Imensidão de mim... As palavras me afastam do centro... Fico-lhes grata!
06:41
Imagem: Josué Rodrigues Gomes (Rascunhomusical)
O universo se abre em pequenos grãos de areia... Algumas gotas ... Alguns recados...
Abro o silêncio, junto ao meu peito... Corro, o mais que eu posso...
Não há luas... Nem caracóis... O mundo está em reta... Planos, nas gavetas... Oceanos de histórias para contar.
Perguntei ao senhor do tempo... Quanto tempo?...
Seresteiro... Doce vagabundo... Ele disse ainda resta... Não tenha tanta pressa...
Movida pelo desejo, saí com passos lentos... Contradição em envelope que só eu entendo.
Em silêncio, nem eu mais me comporto em gesso...
Vergo-me às vontades... E, mesmo assim, ainda é pouco... As horas se apressam... Ainda não sei onde perdi o elo com o tempo... Quem sabe não percebi que quem se envergam são os livros que não leio...
As plantas, ainda na janela... O aberrante dizer que sou pouco...
Imensidão de mim... As palavras me afastam do centro... Fico-lhes grata!
06:41
Imagem: Josué Rodrigues Gomes (Rascunhomusical)