DE OLHOS FECHADOS...

COMPOSTOS DA MINHA LUCIDEZ,

NA ÉTICA EMBEVECIDA DO TEU SER.

ADENTRANDO O TEU FAZER,

CACOS ESPALHADOS DO MEU CÉREBRO.

REVELADOS NO TEU AGORA,

OS SUBSTANTIVOS DO MEU SABER.

OBJETIVADOS NA MINHA VERVE,

OS SINÔNIMOS DO TEU QUERER.

ANTAGONIZADOS NA TUA URGÊNCIA,

O PULSAR ALEATÓRIO DO MEU VÔO.

DILACERAM-SE OS CORPOS...

BORBOLETEIAM-SE AS MENTES!

A QUEDA NO NOSSO ABISMO É LENTA, É VERTICAL...

É PURA GRAVIDADE, É LINHA HORIZONTAL!

RODOPIAMOS?

NÃO HÁ OLHOS PARA ABRIR!

ALFINETA-TE AS PUPILAS,

O FERVOR DOS NÉCTARES

QUE JORRAM!

SE INSINUAM, SONOROS

NAS PAREDES DERRETIDAS...

E... QUANDO ABRES OS OLHOS,

NÃO PERCEBES A AREIA VERTENDO LUZ

ENTÃO, NO AQUI-AGORA...

ESPIO E ACOLHO O TEU SONHAR!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 08/03/2010
Código do texto: T2128019
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