Sou eu em mim
Os navios são medíocres.
A neve que cai sobre meu carro, também.
Trata-se o mundo, cura-se a dor.
Mas, dores são eternas,
são loucuras,
são de mim e de vós,
nossas,
filhas dos nossos comandos.
E vou andando,
de encontro ao teu amor,
sem frios ou calafrios...
O mesmo espírito nada imundo de sempre.
O mesmo espírito alegórico das páginas pernambucanas.
Mas há mesmo neve em Pernambuco,
ou são fragmentos de alguma fumaça de São João?
Tanto faz.
Permaneço o mesmo espírito.