A PORTA

A PORTA

Aonde achar o meu amor, minha felicidade?

Encontro-me só na escuridão infinita de uma noite sem lua,

Vagando por caminhos tortuosos sem nada enxergar.

Há! Encontrei uma porta; mas não é uma porta!

É um caminho espinhoso a maltratar meu corpo vadio

Não desisto; continuo procurando a porta da felicidade

Custe o que custar

Por trás dessa porta abstrata está a mulher dos meus sonhos

A mulher que sempre amei sem jamais encontrá-la

Nesta interminável noite escura da minha vida

Vejo-me perdido sob um céu risonho repleto de estrelas sorrindo

Do meu desespero e nada mais.

Sei que do outro lado da porta ela também me espera

Continuo perambulando pela escuridão tropeçando aqui, ali, acolá

Sem esmorecer

Desistir? Nunca! Hei de encontrar essa porta, mas se não a encontrar,

Farei uma porta do meu jeito, mesmo nesta terrível escuridão

Então abrirei a minha porta, uma porta só minha.

E irei ao encontro da felicidade, ao encontro do meu amor.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 06/03/2010
Código do texto: T2122913