"AMOR BOM E DE GRAÇA"
Evaldo da Veiga
Logo dela que resolvi comprar...
Negociar com ela, isso não pensei jamais
Negociação confusa, inusitada, difícil
Sim, mas até que ponto?
O ponto do enrosco já passou
A negociação agora flui.. não que esteja fácil
Mas longe do impossível que foi
Mas o que estou comprando?
Compro um sorriso que não está à venda
E que ela não sabe sequer que eu quero comprar
De verdade, quero-a toda, todinha, mas como comprar?
Ah... que vida triste de um pobre consumidor que quer
Mas não sabe como comprar
E o mercado fica difícil, o preço incalculável
Porque não existe oferta, do que eu desejo comprar
Vou tentar vender, mudar a polarização comercial
Mas não quero pretendentes do que eu tenho pra vender
Somente com ela, quero transação, ninguém mais
Mas vender o que de mim, nem sei do que dispor
Ou melhor, posso dispor de tudo
Mas quem vai querer comprar do que eu sou
Triste sina mercantil
Não saber vender e nem comprar
Vou por ai, escrever um versinho lá na praça
Hum... nem acredito e ninguém vai acreditar
Ela chegou, leu meu verso, me deu um abraço, um beijo
Deu um pouco além, não posso nem contar
Ganhei de graça
Tudo aquilo que eu queria comprar.
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Evaldo da Veiga
Logo dela que resolvi comprar...
Negociar com ela, isso não pensei jamais
Negociação confusa, inusitada, difícil
Sim, mas até que ponto?
O ponto do enrosco já passou
A negociação agora flui.. não que esteja fácil
Mas longe do impossível que foi
Mas o que estou comprando?
Compro um sorriso que não está à venda
E que ela não sabe sequer que eu quero comprar
De verdade, quero-a toda, todinha, mas como comprar?
Ah... que vida triste de um pobre consumidor que quer
Mas não sabe como comprar
E o mercado fica difícil, o preço incalculável
Porque não existe oferta, do que eu desejo comprar
Vou tentar vender, mudar a polarização comercial
Mas não quero pretendentes do que eu tenho pra vender
Somente com ela, quero transação, ninguém mais
Mas vender o que de mim, nem sei do que dispor
Ou melhor, posso dispor de tudo
Mas quem vai querer comprar do que eu sou
Triste sina mercantil
Não saber vender e nem comprar
Vou por ai, escrever um versinho lá na praça
Hum... nem acredito e ninguém vai acreditar
Ela chegou, leu meu verso, me deu um abraço, um beijo
Deu um pouco além, não posso nem contar
Ganhei de graça
Tudo aquilo que eu queria comprar.
evaldodaveiga@yahoo.com.br