Rodopio nas frestas...

O pulsar da ansiedade

Faz aquietar o sonho

E cobre a agonia da alma

Restando ao corpo...

Buscar lugares estreitos

Pra derramar a noite.

Anoitece aqui dentro...

Em volta do meu ser

Sei que resta o impreciso

Que me salvará das simplórias

Escolhas e não-escolhas.

Diariamente, no rodopio...

Afogando a diária mente

Mente, para assimilar o mundo

Mover a ação...

Movimentação!

Nesse movimento, da mente em ação

Aquieto-me a fim de permanecer

Na rota embriagada que entedia

O escoar da ampulheta.

Engulo seco... rasgo a areia e mais um passo...

Então, respiro fundo um poema fractal

Que mescla mais cor à minha noite.

Só quero que não escorra o meu Agora

No vácuo de um dia qualquer!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 04/03/2010
Código do texto: T2118899
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