Não há névoa em seus olhos, suas retinas continuam sãs.
Na mente, sanidade, meditação no passado, e , a certeza de para sempre viver...!
Por horas, dorme acordado, o sono não lhe roubará da vida!
Quanto viveu, quanto passo deu... Quanto ainda dará?...
Denotação de descanso de quem descansado viveu,
e, no descanso aprendeu a sabedoria obter.
Traz em si... a paz que emana de quem cumpriu o legado:
dramaturgo, artista..., improvisador, advogado... Literato!
Os calos que a vida lhe trouxe, indolores, hoje são
... Só lembranças do passado, no profundo d’alma aportadas, e, distanciadas do coração.
Na voz, sinais do tempo; na pele, a perda do viço; o espírito-criança permanece.
Veloz sobe e desce às montanhas e planícies, adentra o mato, cheiro bom de terra, campinas orvalhadas, e aquelas meninas... Doces encontros, com os amores do passado.
Na cadeira de balanço embala doces lembranças... Descansa! Ele é criança... Não cansa!

EstherRogessi. Escritora UBE.Mat 3963. Prosa: À ELE:SINAIS DO TEMPO, 03/03/10
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EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 03/03/2010
Reeditado em 17/02/2016
Código do texto: T2117733
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