AH! QUE SAUDADE DAS PRAÇAS...
Árvores, jardins, pipoca e algodão doce,
Crianças brincando, alheias...
Pais, só observando, alegres.
Moças, asas espertas, borboleteando,
Na Praça do Coreto, antiga!
Sem meios de comunicação,
As praças, assim, atraíam!
Primeiro a subida em grupos,
Alegres, iam a pé.
A praça era famosa,
Porque tinha naquela época,
Uma bela atração memorável,
Cúmplice de olhares trocados...
Era a Fonte Luminosa!
Giravam em torno dela, esperando,
Um belo rapaz que dissesse,
No final do passeio, aos domingos,
Sonho de todas as donzelas...
Quem sabe, um compromisso?
Com aquela frase batida:
Você quer descer comigo?
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