CORAÇÕES QUE SÃO CHAVES
"A chave de abrir a porta da poesia esta
va escondida na gaveta da estante.
Foi então que o meu coração, num instan
te transformou-se em chave para a minha
alegria”...
Observo a sensibilidade destes versos es
critos por um Amigo Poeta e me ponho a
matutar:
Que corações devem ser preciosas cha
ves para abrirem portas...
Quanto prazer ao se abrir portas hà mui
to fechadas, por inúmeras razões que as
vezes até, a própria razão desconhece...
Há que se ter vontade, perseverança, de
terminação e até padecimentos voluntári
os para transformarmos corações em cha
ves, não resta dúvida, mas sempre vale
apena investir nesta ousada façanha que
nos abre para a felicidade de conhecer,
sentir, saborear a dádiva de novas expe
riências num instante da vida...
Corações com portas que não se abrem,
são semelhantes a jardins sem flores; po
mares sem frutas; poema sem cadência;
criança que não sorri; casais que se bei
jam sem a volúpia do erotismo; corpos
que não tremem ao se amarem; trevas
no lugar da luz!
Ah! corações que tocam felizes, é o me
lhor que há...
Revelam a serenidade do Ser, diante do
trovão, da borrasca, do vento, da brisa...
Correm soltos como um majestoso Rio e
desaguam no Mar, eterna fonte de pra
zer, cria e volta a criar, enlaça amantes,
cristaliza a ternura, substancializa o Amor
eterno Amor...
Alice Pinto
Noite de 26/02/2010
"A chave de abrir a porta da poesia esta
va escondida na gaveta da estante.
Foi então que o meu coração, num instan
te transformou-se em chave para a minha
alegria”...
Observo a sensibilidade destes versos es
critos por um Amigo Poeta e me ponho a
matutar:
Que corações devem ser preciosas cha
ves para abrirem portas...
Quanto prazer ao se abrir portas hà mui
to fechadas, por inúmeras razões que as
vezes até, a própria razão desconhece...
Há que se ter vontade, perseverança, de
terminação e até padecimentos voluntári
os para transformarmos corações em cha
ves, não resta dúvida, mas sempre vale
apena investir nesta ousada façanha que
nos abre para a felicidade de conhecer,
sentir, saborear a dádiva de novas expe
riências num instante da vida...
Corações com portas que não se abrem,
são semelhantes a jardins sem flores; po
mares sem frutas; poema sem cadência;
criança que não sorri; casais que se bei
jam sem a volúpia do erotismo; corpos
que não tremem ao se amarem; trevas
no lugar da luz!
Ah! corações que tocam felizes, é o me
lhor que há...
Revelam a serenidade do Ser, diante do
trovão, da borrasca, do vento, da brisa...
Correm soltos como um majestoso Rio e
desaguam no Mar, eterna fonte de pra
zer, cria e volta a criar, enlaça amantes,
cristaliza a ternura, substancializa o Amor
eterno Amor...
Alice Pinto
Noite de 26/02/2010