>ESTIRPES INDÍGENAS<
Pelo sangue que corre nas nossas veias vovó
Não me santifique o choro nem a tristeza
Santifique todos os dias o meu contentar
Santifique o meu espírito voando livre.
Não deixe que os inimigos destruam os indígenas
Santifique o meu decifrar nos enigmas da floresta
Entre as folhas secas andastes sem fazer barulho
Ensinastes-me observar quem reside nas sombras
E como andar sem medo de ser ferido pelos tigres
Entendi o lamento do doído canto da juritipiranga.
Santifique o meu escudo invisível
Na defesa das flechas arremessadas
Santifique o dialeto que trago na mente
Santifique minha pele onde suas mãos
Desenharam símbolos de nossa cultura.
Não me santifique o desumano combate
Sagrado seja o não uso da pintura de guerra
Bendiga as chamas no meu corpo após morte
Livra-me do apego terreno para acreditada
Reencarnação em diferentes vidas.
Pelo sangue que corre nas nossas veias vovó
Não me santifique o choro nem a tristeza
Santifique todos os dias o meu contentar
Santifique o meu espírito voando livre.
Não deixe que os inimigos destruam os indígenas
Santifique o meu decifrar nos enigmas da floresta
Entre as folhas secas andastes sem fazer barulho
Ensinastes-me observar quem reside nas sombras
E como andar sem medo de ser ferido pelos tigres
Entendi o lamento do doído canto da juritipiranga.
Santifique o meu escudo invisível
Na defesa das flechas arremessadas
Santifique o dialeto que trago na mente
Santifique minha pele onde suas mãos
Desenharam símbolos de nossa cultura.
Não me santifique o desumano combate
Sagrado seja o não uso da pintura de guerra
Bendiga as chamas no meu corpo após morte
Livra-me do apego terreno para acreditada
Reencarnação em diferentes vidas.