A última batalha!
Levanto-me com o corpo ainda dolorido da batalha passada...
As feridas ainda doem, algumas até sangram;
Mas preciso fingir não ser nada...
As cicatrizes, estão cada dia crescendo;
As marcas dos confrontos, pouco a pouco vão aparecendo...
Dias de luta, dias de dor, dias de vitória, dias de furor...
A brisa quase não sopra, só o Sol arde na carne, as feridas ardem ainda mais com o suor ...
As vistas estão se escurendo, os movimentos do corpo, elas já não mais acompanham;
A dor no pés e nas pernas, empedem de avançar os passos;
A glória das vitórias, se misturão junto a descepção dos fracassos...
Eles sorriem, enquanto eu me deito na lama, eles brindam, enquanto minha queda em sangue se banha....
Eu tento me levantar, mas minhas mãos já não conseguem;
Eu tento empunhar a espada, mas ela própria me fere!
Sinto uma lágrima escorrer por meu rosto, em meio ao suor ela se mistura;
Para que chorar, se as feridas estão num estágio, que já existe mais cura?
Ajoelho-me e olho aos céus, agradeço o dom da vida!
Agradeço por ter conhecido pessoas que jamais por mim serão esquecidas...
Sinterei saudades delas, de quem esteve ao meu lado sempre me apoiando, de quem eu amo, e sempre seguirei amando...
Ah, aquele anjo louro da pele branca e macia...
Aqueles olhos lindos, que toda a dor distancia...
Meus olhos já não mais enxergam, minha fala já não mais pronuncia...
Escrevo aqui minhas últimas palavras, infelizmente não consegui vencer esta última batalha, e o porque, eu também não sei...
Mas juro do fundo da minha alma, com toda a fé que no meu coração existia, que com todas as minhas forças, eu ainda tentei...