Ode à Memória
Memorial
Perímetro de terras clóricas
Que o afã mastiga lesamente;
Aos banhos de cereja
Sai da toca o josé-mole
Desfilando tintas de cores e aromas;
Vale dos ensangüentados amores
Períneo rodeado por reações acadêmicas
Mores didáticas que o corpo cavouca
E acha debaixo da matriz erguida, a indulgência;
Pelas sombras da gentama
Envelhecidas em barris de pérola
Ergue-se o mártir, rompendo sonhos;
Doninhas penetrantes na oca do padre, charqueiam
Metem as patas e as mãos colhidas de crisântemo
No demodê da história, munificente renque a aludir
A interpretar tramas no ninho da infância
E a requerer lojas de antipáticas sogras
A relembrar.