SUBLIMAÇAO
 
Não a reconheces como  esposa,
Querias, de verdade, uma servente.
Não a quiseste como amante,
Sempre te serviu o restante,
(A frustação,o choro quente,de ritmos diferentes.)
Não a quiseste como companheira,
Nem como pessoa ,nem como gente.
Não a amastes,pois não quiseste,
Conversar idéias ,ideais...e o presente.
 
E é feliz ausente
De sua  vida.
 
Ela sabendo que o tempo passa,
Feliz ou infelizmente,
Se cala,
mas fala,
em poesia sua,
 absolutamente sublimando...
 
Olhando para suas mãos vazias,
Vê muito mais claramente,
 A presença
De um grande amor inexistente.
 
 
 

Diumira Pierini
Enviado por Diumira Pierini em 20/02/2010
Código do texto: T2097466
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