Terra de Ninguém

Enquanto as ruas são partidas ao meio pela fúria da natureza

Caminho pelas calçadas com o receio de ser dividida

O comércio está fechado, os hospitais lotados e as casas destruídas.

Vejo homens lamentado suas perdas, mulheres desesperadas e as crianças inventam brincadeiras diante aquele caos.

Não há o que ser feito – nenhuma rosa nascerá dentro de uma cratera.

Não há para onde fugir – todas as fronteiras tornaram-se abismos.

Só o sol permanece o mesmo.

http://lisaallves.blogspot.com/

Lisa Alves
Enviado por Lisa Alves em 19/02/2010
Reeditado em 19/02/2010
Código do texto: T2095960
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.