Terra de Ninguém
Enquanto as ruas são partidas ao meio pela fúria da natureza
Caminho pelas calçadas com o receio de ser dividida
O comércio está fechado, os hospitais lotados e as casas destruídas.
Vejo homens lamentado suas perdas, mulheres desesperadas e as crianças inventam brincadeiras diante aquele caos.
Não há o que ser feito – nenhuma rosa nascerá dentro de uma cratera.
Não há para onde fugir – todas as fronteiras tornaram-se abismos.
Só o sol permanece o mesmo.
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