Permito-me
Permito-me e por enquanto isso basta. Permito-me sonhar contigo, mesmo que talvez você só exista em minha mente. Permito-me crer e sentir uma partícula de esperança que vai e vem dentro de mim.
Permito-me olhar o mar e me imaginar distante daqui, distante de tudo e de todos e perto de algo que me faça bem.
Permito-me estar perto de quem amo e tentar fazer com que essas pessoas percebam, sem palavras, o quanto são importantes para mim.
Permito-me ser inconstante e contraditória, a criar finais felizes e trágicos a tantas histórias e nem ao menos conseguir escrever a minha.
Permito-me rir de coisas bobas e chorar por coisas mais bobas ainda, permito-me ser eu mesma, embora às vezes eu deseje simplesmente ser outra pessoa.
Permito-me lembrar ‘do nada’ coisas que eu já havia esquecido, permito-me lembrar de anos que eu nunca tenha vivido e talvez nunca viva...
Permito-me e isso me faz feliz, ou ao menos me basta...afinal como diz a música:”Vamos nos permitir”...