O Eco Perdido

O ECO PERDIDO

Amor.

As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.

Ao ponderar uma situação aflitiva, há que se procurar extrair dos tumultos, os proveitos necessários para a tranqüilidade da caminhada.

Hoje, mais conscientes e reflexivos, podemos sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.

Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo-se que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não ocorra, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.

Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.

Depois de um raciocínio atípico há que se mudar o raciocínio mental, mudar a bússola do pensamento sobre o que seja um grande amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se amamos faz-se necessário viver de fato esse amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.

A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.

A vida clama e constantemente nos chama para o amor.

Luiz Pádua
Enviado por Luiz Pádua em 13/02/2010
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