Acepção atual.
Sou, no hoje, o reflexo do que nunca fui ontem,
Mas meus momentos jamais foram efêmeros,
Pois independente de que outros contem,
Sou de uma entrega completa em todos os gêneros,
Alguns momentos absorvidos em busca de paz,
Outros assentando pausadamente atitudes resolvidas,
Às vezes no silêncio remoto que a confusão faz,
Em outras, a presença penetrante nas almas sofridas,
Sou um “quê” emblemático nestas saudades e apegos,
Um tanto de clareza no sossego propagado,
O bom senso na discrição do repouso em ‘pelegos’,
O amanhã sem perdas em cada vocábulo registrado,
Sou doador universal de minha própria história,
Artífice de coisas ditas ou interpretadas como irreparáveis,
Um ser que não mede as perdas de sua trajetória,
Vivendo a franqueza de tantos outros seres admiráveis,
Sou este composto de ‘amanhãs’ vividos no presente,
Amenizando as ansiedades que outros sentem agora,
A acepção perene de um título que está ausente,
As balizas invisíveis daquilo que se perdeu lá fora,
Sou, enfim, este misto bronco buscando verdades,
Um sujeito comum e errante a buscar companhia,
Que se entrega aos instintos desmaterializando saudades,
E tem por preceito, dividir com todas as alegrias,
Que se dispõe a compartilhar com quem apeteça,
Os moldes de amor numa mesma sintonia,
Deixando que a aflição repentinamente desapareça,
Na simples emissão de um cordial... Bom Dia!!!