Feições.
Algumas serenatas que por ai vagueiam,
São como folhas lançadas ao vento,
Instigando em nós o desejo que nas almas incendeiam,
Elevando maneiras ao isolamento do tempo,
É complexo apoiar o espírito na vastidão da saudade,
No depósito desabitado desta ausência,
É amplo o devaneio desta via sem vaidade,
Nos moldes múltiplos de uma isolada carência,
Determinadas canções que por ai são divulgadas,
São como entusiasmos disseminados no ar,
Estimulando as aparições conflagradas,
Edificando lendas na aproximação deste estar,
Estas baladas repetidas que arrisco ouvir,
Sempre a pequena distância estão de mim,
Nutrindo ternuras tantas que possam vir,
Permutando aspirações sem que tenham fim,
Seduzem a vida apresentando o encanto dos jeitos,
Engrandecem a narrativa no destacar os arranjos,
Pois a travessia que alicia o canto nestes feitos,
São outras tantas nos alarmes dos anjos!