Abrolhastes...

A nova estrela nasceu precipitando-se nestas ascendências,

Realinhando-se nas margens do tempo, enciumando as flores,

Arquivando no espírito todas as formas e evidências,

Das lembranças e as conquistas dos verdadeiros amores.

E ela tem a teu nome, sendo tu um devaneio registrado,

Um murmúrio suave e eterno para deleite dos ouvidos;

Acompanhamento de harpa que embala o sonho encantado,

Um sorriso d’alma perpetuado entre segredos e gemidos,

Registrei o teu sobrenome nas minhas histórias alucinantes,

Cobri teus espaços com flores, algumas orquídeas e açucenas,

Quão intensamente te reproduzi em asas odorosas e cintilantes,

No percorrer as aragens em todas as novas manhãs serenas,

Tua alcunha permanece no meu peito como um eco retumbante,

Entre as minhas serenatas, sendo base dos meus cantos,

És o resumo de tudo que eu amo sintetizado no teu semblante,

Eternizados nos deleites, no destino e apego de teus encantos,

Minutei nossa fábula eternizando-a nos límpidos riachos,

Nos alfarrábios, nas praias onde estrondoso bate o mar;

E nas estrelas TU permaneces feito mensagem posta em cachos,

No amanhecer esplêndido, nos posteriores a tua grandeza de amar!

Amaro Larroza
Enviado por Amaro Larroza em 09/02/2010
Código do texto: T2076900
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