Abrolhastes...
A nova estrela nasceu precipitando-se nestas ascendências,
Realinhando-se nas margens do tempo, enciumando as flores,
Arquivando no espírito todas as formas e evidências,
Das lembranças e as conquistas dos verdadeiros amores.
E ela tem a teu nome, sendo tu um devaneio registrado,
Um murmúrio suave e eterno para deleite dos ouvidos;
Acompanhamento de harpa que embala o sonho encantado,
Um sorriso d’alma perpetuado entre segredos e gemidos,
Registrei o teu sobrenome nas minhas histórias alucinantes,
Cobri teus espaços com flores, algumas orquídeas e açucenas,
Quão intensamente te reproduzi em asas odorosas e cintilantes,
No percorrer as aragens em todas as novas manhãs serenas,
Tua alcunha permanece no meu peito como um eco retumbante,
Entre as minhas serenatas, sendo base dos meus cantos,
És o resumo de tudo que eu amo sintetizado no teu semblante,
Eternizados nos deleites, no destino e apego de teus encantos,
Minutei nossa fábula eternizando-a nos límpidos riachos,
Nos alfarrábios, nas praias onde estrondoso bate o mar;
E nas estrelas TU permaneces feito mensagem posta em cachos,
No amanhecer esplêndido, nos posteriores a tua grandeza de amar!