O rodopiar do amor e do mal
O amor tem um poder singular
levando-nos à qualquer lugar.
E ao invés de reclamar da dor
aceitemo-lá com bom pendor.
Estamos nesta vida para aprender
tudo aquilo que nos faz padecer.
Até deixarmos de ser masoquistas
à equilibristas na corda do crescer.
E sem hipocrisia se fazer realista.
Nas aulas da arte de sermos artistas.
Somos malabaristas do equilíbrio,
Haja vista os perigos à nossa vista,
no tremer da corda bamba à ébrio,
retirando-nos do malfadado tédio,
ou estatelando-nos ao solo justiceiro
o qual teremos por cama e travesseiro.
O amor deve ser o real remédio
no equilíbrio de um ser realista
com as atitudes de ser altaneiro.
No construir sem cair do prédio,
assim salvando-se por inteiro.
Temos uma vela divina a alumiar
o ambiente de trabalho e do lar.
Onde a nossa existência persiste
pelo bem, o mal e suas crendices.
No mundo vivemos todos a copiar.
E, não há motivo para lamentos.
Então nossas ações são copiadas;
eis o valor da nossa caminhada,
nossos passos a serem mostrados
são caridades, ou maus exemplos,
ao rodopiar do desamor do mal.
Quiçá, no espiar do nosso pecar
recheado de maus pensamentos.
O bem é como construir, um tanto difícil.
O mal é como destruir, sem comentários.
Construir um prédio,
Ou implodir um prédio.
Veja só a diferença.