Senhor Pica-Fumo
Ó Pica-fumo
Dezembro é a chegada
Tranque as portas com o peito
As mãos hão ocupadas.
Sugue do colostro o feto
Da pressão, o mancal
Cate as penas no tufão
E as chinchilas figurantes.
Ó Pica-fumo
Tributo é a facada
Tose as jubas festivas
Nos feriados, verá os balões.
Se houver mistério no horizonte
Onde se esconde,
Sovina infeliz?
No sereno da madrugada.
Não cave no bolso o terror
Nem desperdice o tempo
Melhor é estar com dor
A puxar a outro o banco.