Senhor Pica-Fumo

Ó Pica-fumo

Dezembro é a chegada

Tranque as portas com o peito

As mãos hão ocupadas.

Sugue do colostro o feto

Da pressão, o mancal

Cate as penas no tufão

E as chinchilas figurantes.

Ó Pica-fumo

Tributo é a facada

Tose as jubas festivas

Nos feriados, verá os balões.

Se houver mistério no horizonte

Onde se esconde,

Sovina infeliz?

No sereno da madrugada.

Não cave no bolso o terror

Nem desperdice o tempo

Melhor é estar com dor

A puxar a outro o banco.

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 02/08/2006
Reeditado em 05/02/2007
Código do texto: T207585
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