Sejamos Seres
O poder que a vala assume
Faz-nos erigir descalços
A meio mastro, no bater da aldrava
À contra-capa da vida.
Pequeno moço
Desvelando sangue hirto
Comete erros fáceis
Metendo-se fundo, à lava ácida.
Fazemos novelos de piquetes aos montes
Nem bem os jacintos secam e lá estamos nós
Mormente apagados, gato a esgoelar
Trovas de rojões a nos conformar, epitáfios.
Tenra forma de alçar presas
Ao batuque das bombas
Sentimentos escorridos na pia
Sufocantes aços em nosso ser.