Por bem ou por mal...
O homem e o pano.
As moças e as panquecas.
Fome.
Seca.
Fartura que nunca vem.
Chuvinha que nunca vem.
Que calorão, meu Deus.
Que calorão.
Tudo muda,
globaliza-se,
capitaliza-se,
imortaliza-se.
E nós?
Também não somos imortais?
E que história mais torta é essa que nos descreve como coitados?!
Ainda há chão rachado...
Ainda há:
homens, varões guerreiros,
que mudam,
que subsistem,
insolentes,
inconsequentes,
amados por Deus,
amados de Deus.
E, no nosso caso insolência e inconsequência não são meras DESvirtudes,
são o resultado da guerra interior que nos atormenta desde o início,
desde que os fundamentos resolveram macular as nossas vidas.
Sertão é terra,
e terra fertiliza.
Homem não chora,
e isso serve de filosofia
para nos pôr cara a cara com o monstro.
Tudo muda.
Tudo há de mudar...
Por bem ou por mal...