Amoldamento.
Envolvo-me na madorna em improviso de palavras,
Sempre esquadrinhando minha própria transparência,
A claridade do espírito é lume animando outras lavras,
Pretensões que sempre buscam a liberdade em ascendência,
As alegrias se elevam e as tristezas NÃO chegam em cortejo,
Não há mistérios escondidos nestas conclusões,
A madrugada chega abre os meus olhos num bocejo,
Trazendo um ósculo emancipado no sabor destas emoções,
Cruzo os horizontes balançando ombros e braços,
Quando a manhã já descansa seus raios na janela,
A aura escancarada pelos sorrisos de meus traços,
Aparições em linhagem avivadas com ares de primavera,
Vou no balanço da ocasião no rumo dos ventos,
Acompanhando a estrada do tempo que me faz prosseguir,
Margeando as plataformas pelos vales dos sentimentos,
Encaro o destino pela contramão na sugestão de desistir,
Nestes caminhos aventureiros eu sigo sem medo de ir,
A espera de quem vai me acompanhar na estrada do bem,
E quando o sol se apresenta no horizonte de vir,
Vem um perfume sem direção na lembrança de alguém!