Companhia
O que continua, prossegue.
E prosseguimos, contínuos.
E persistimos, amantes.
E enganamos, errantes.
E desmantela-se, casal.
E prolifera-se, tão mal...
E eu que escrevo o que me entregas diariamente...
E eu que denuncio as nossas práticas.
O que nos assalta é manso.
O que nos mata é denso.
O que nos maltrata é hipertenso.
O que, doravante se escreve, é insano.
Sou eu em tuas páginas...
Sou eu, agora íntimo, agora companheiro do teu dia a dia.