Frescamente
Corre pela hifa veia, a cadaverina
Composto deliciado de avareza
A enterrar sob os dedos de lama
A manca perna da delicadeza.
Percalço no alto ninho putrescente
Estuporadas feridas, infetados cancros
São bueiros de fogo e de inferno
Ogras posses da tatuada lampreia.
Dez palavras ao cemitério dos ardores
Venerados pudores, escolioses filtradas
Contudo, grita ao longe, a larva invasiva
Aspectos funestos das rugas.
À sorte dum requerido infortúnio, a lua treme
Donde crocitam galhofeiras rapinas celestes
A ferro, passa a barda de capas, rubra hora
Pelo pêlo enroscado no arame, foi-se agora.