DÊ UMA CHANCE À VIDA
O VENTO SUAVE QUE ANTES SOPRAVA A AREIA,
AGORA PARECE TER CHEIRO DE COISA ALHEIA,
NADA TEM A NOS DIZER, NADA A NOS OFERECER,
EM SUAS IDAS E VINDAS, QUASE DERRADEIRAS...
A TERRA QUE NASCE OU DESABROCHA UMA FLOR,
VIVE UM CLIMA DE INTENSO CALOR,
E O POBRE HOMEM DO CAMPO NO SEU INCANSÁVEL LABOR,
SOFRENDO, CONCENTRA SUA FÉ NO NOSSO SENHOR!
O RIO CAUDALOSO QUE SACIA A SEDE
JÁ NÃO PODE MAIS GUARNECER,
DO SUBSÍDIO DAS ÁRVORES DAS FLORESTAS,
QUE POR MEIO DAS FENDAS NO SOLO, TENTA-SE ESCONDER.
O MUNDO PARECE UMA PINTURA EM PRETO E BRANCO,
O VERDE DOS PÂNTANOS QUE SE PERDIA DE VISTAS,
JÁ NÃO POSSO MAIS ENCONTRAR TANTAS VIDAS,
O VERDE TORNOU-SE CINZAS E O AZUL IMENSO, SE EVAPOROU!
AS CACHOEIRAS, LAGOS E RIACHOS ESTÃO FICANDO ESTÉREIS,
AS CHUVAS QUE REGAVAM O SOLO, JÁ NÃO TÊM O MESMO VOLUME,
A IRRIGAÇÃO ARTIFICIAL É QUE ALIVIA AS INTEMPÉRIES
E OS AGROTÓXICOS, QUE VÃO MUDANDO APENAS DE NOME.
TERRA, SOLO SAGRADO, SUPORTE DAS NAÇÕES!
QUEREMOS A TECNOLOGIA QUE NÃO FAÇA MUTAÇÕES!
E O HOMEM MODERNO, TENHA CLAREZA DE VISÕES,
E PRESERVE A ALEGRIA DE VIVER DAS FUTURAS GERAÇÕES...
Nota do autor: Obra participante do "2° CONCURSO DE POESIAS DO INSTITUTO OLIVEIRA E SILVA" pelo Movimento Ecológico Internacional do município de Teresópolis - RJ, por ocasião da ECO 92. Gravada no CD "Obras dos Poetas Bonfinopolitanos, e interpretada por Jô Guimarães Studio H2A de Patos de Minas - MG.
Imagem: Arquivo pessoal do Poeta Nunes de Souza
O VENTO SUAVE QUE ANTES SOPRAVA A AREIA,
AGORA PARECE TER CHEIRO DE COISA ALHEIA,
NADA TEM A NOS DIZER, NADA A NOS OFERECER,
EM SUAS IDAS E VINDAS, QUASE DERRADEIRAS...
A TERRA QUE NASCE OU DESABROCHA UMA FLOR,
VIVE UM CLIMA DE INTENSO CALOR,
E O POBRE HOMEM DO CAMPO NO SEU INCANSÁVEL LABOR,
SOFRENDO, CONCENTRA SUA FÉ NO NOSSO SENHOR!
O RIO CAUDALOSO QUE SACIA A SEDE
JÁ NÃO PODE MAIS GUARNECER,
DO SUBSÍDIO DAS ÁRVORES DAS FLORESTAS,
QUE POR MEIO DAS FENDAS NO SOLO, TENTA-SE ESCONDER.
O MUNDO PARECE UMA PINTURA EM PRETO E BRANCO,
O VERDE DOS PÂNTANOS QUE SE PERDIA DE VISTAS,
JÁ NÃO POSSO MAIS ENCONTRAR TANTAS VIDAS,
O VERDE TORNOU-SE CINZAS E O AZUL IMENSO, SE EVAPOROU!
AS CACHOEIRAS, LAGOS E RIACHOS ESTÃO FICANDO ESTÉREIS,
AS CHUVAS QUE REGAVAM O SOLO, JÁ NÃO TÊM O MESMO VOLUME,
A IRRIGAÇÃO ARTIFICIAL É QUE ALIVIA AS INTEMPÉRIES
E OS AGROTÓXICOS, QUE VÃO MUDANDO APENAS DE NOME.
TERRA, SOLO SAGRADO, SUPORTE DAS NAÇÕES!
QUEREMOS A TECNOLOGIA QUE NÃO FAÇA MUTAÇÕES!
E O HOMEM MODERNO, TENHA CLAREZA DE VISÕES,
E PRESERVE A ALEGRIA DE VIVER DAS FUTURAS GERAÇÕES...
Nota do autor: Obra participante do "2° CONCURSO DE POESIAS DO INSTITUTO OLIVEIRA E SILVA" pelo Movimento Ecológico Internacional do município de Teresópolis - RJ, por ocasião da ECO 92. Gravada no CD "Obras dos Poetas Bonfinopolitanos, e interpretada por Jô Guimarães Studio H2A de Patos de Minas - MG.
Imagem: Arquivo pessoal do Poeta Nunes de Souza