Quando chegam as águas (sertão paulista)
Amanhece a brasilidade interiorana, a sudeste do meu estado!
É nítido o brilho nos olhos, dos homens que semeiam o chão.
A terra, que se arrugava e tostava-se ao sol, após as madrugadas frias de dias atrás, banha-se hoje em camadas, com a primeira chuva de setembro. As horas são de rolar terrões, preparar as ações e deixar descansar!
O sentimento é afortunado e a prosperidade será lançada ao chão. Com as sementes a fé neste torrão!
E assim procede ao homem do campo, esperar o final da primeira quinzena do décimo mês quando banhará a segunda chuva, para a fértil terra germinar a sorte. Que é de alguma forma a segunda estação.
...........” Catarino Salvador “.