Papel
O papel sobre a mesa... Envelopava os ditos...
Se fui estrela... Se fui musa... O olhar dizia-me: Nuvem.
Olhei a mata, pelas frestas de mim... O verde envolvido com as artimanhas do tempo.
Mais uma estrela nasce no céu da tua boca... Mais uma desce aos teus olhos...
Destino falho... Perdido... O retrato de mais uma escancarada folha de cetim...
Ainda não entendo tudo dessa vida... Sei tão pouco da alma humana... Mas, sei tudo da minha espatifada criação...
Rótulos... Miolos... Rubros castelos...
Melodia?... Se fosse apenas minha... Os cantos de um rasgo... O infinito disfarce...
E a madrugada canta o que eu já sabia... Mais uma estrela cai na rede rasgada...
Persigo o dia ensolarado... Com ares de cuidado... Dobraduras de um laço de fita.
A mão que acaricia a face... O fogo que rasga as veias... E que o destino ganhe a reboliça face.
21:14
O papel sobre a mesa... Envelopava os ditos...
Se fui estrela... Se fui musa... O olhar dizia-me: Nuvem.
Olhei a mata, pelas frestas de mim... O verde envolvido com as artimanhas do tempo.
Mais uma estrela nasce no céu da tua boca... Mais uma desce aos teus olhos...
Destino falho... Perdido... O retrato de mais uma escancarada folha de cetim...
Ainda não entendo tudo dessa vida... Sei tão pouco da alma humana... Mas, sei tudo da minha espatifada criação...
Rótulos... Miolos... Rubros castelos...
Melodia?... Se fosse apenas minha... Os cantos de um rasgo... O infinito disfarce...
E a madrugada canta o que eu já sabia... Mais uma estrela cai na rede rasgada...
Persigo o dia ensolarado... Com ares de cuidado... Dobraduras de um laço de fita.
A mão que acaricia a face... O fogo que rasga as veias... E que o destino ganhe a reboliça face.
21:14