À moça da janela...
Éramos nós... Laços e fitas...
Rodávamos nos campos... Corríamos entre as pedras... Cobríamos as pontes com sorrisos...
Éramos fadas... Vultos pequeninos... As águas da cachoeira... O pensar sobre o gosto do pessegueiro.
Éramos nós... A lua... A face tua... As ondas, em babados de nossos vestidos.
A ti... Entreguei meus traços... Fiz dos sonhos, meu cansaço...
O olhar ainda não via... Bastava debruçar... Olhar os ditos... Encontrar o olhar mais bonito.
Paz que deveras sentes... Os ossos lambidos pelo mel da boca... Era nossa, não apenas tua.
As luzes que despontavam, sem medo... Todos os passos medidos pela balança...
Assim, ouvíamos a música da vida...
À moça da janela, deixo o meu suspiro... Versos e notas que falam comigo...
Só nos cruzamos, assim, com rasgos no passado... Mas, carregamos conosco (comigo) um futuro que desconhecemos...
22:07
Éramos nós... Laços e fitas...
Rodávamos nos campos... Corríamos entre as pedras... Cobríamos as pontes com sorrisos...
Éramos fadas... Vultos pequeninos... As águas da cachoeira... O pensar sobre o gosto do pessegueiro.
Éramos nós... A lua... A face tua... As ondas, em babados de nossos vestidos.
A ti... Entreguei meus traços... Fiz dos sonhos, meu cansaço...
O olhar ainda não via... Bastava debruçar... Olhar os ditos... Encontrar o olhar mais bonito.
Paz que deveras sentes... Os ossos lambidos pelo mel da boca... Era nossa, não apenas tua.
As luzes que despontavam, sem medo... Todos os passos medidos pela balança...
Assim, ouvíamos a música da vida...
À moça da janela, deixo o meu suspiro... Versos e notas que falam comigo...
Só nos cruzamos, assim, com rasgos no passado... Mas, carregamos conosco (comigo) um futuro que desconhecemos...
22:07