TRÊS DO CAMPO

Era quase dia em Três do Campo e no céu pequeno coro de três estrelas entoava a canção do AMANHECER! Lá! Bem naquele espaço infinito acontecerá transformação do brilho de luz noturno no raio iluminado, colorido e claro do SOL(amarelo-alaranjado-vermelho)! Já despontava timidamente no horizonte minúsculo arco do ASTRO MAIOR... e três bóia-frias deixavam seus casebres e, atentos à observá-lo, seguiam contentes pela estradícola; com suas pás, foices e enxadas rumo ao trabalho, num pequeno veio de terra fértil, pro plantio de pêssegos, laranjas e morangos. O dia foi como outro qualquer, não fosse pelas três primeiras rosas da primavera que resplandeceram à beira do caminho, bem no centro da travessia. Entre o campo e a cidadezinha divisava-se, não uma pedra no meio do caminho de terra, mas três botões de rosa! Os camponeses alegres pararam para vê-las desabrocharem nas cores (amarelo-alaranjado-vermelho) e lembraram-se imediatamente do Sol daquela aurora! Uns três minutos depois, rumaram até o pequeno veio de terra fértil e começaram a labuta diária. Três horas depois, no Rio Brilhante, pequeno veio de água que corre próximo da terra fértil pro plantio começou a cintilar nas cores (amarelo-alaranjado-vermelho) e o seu reflexo fez os bóia-frias lembrarem novamente do Sol! Três lugares diferentes, três elementos diversos, três vezes a vida relembrando o Sol! Três camponeses capinando terra fértil em plena sintonia com a natureza! Quem dera existisse somente mundo assim! Tão equilibrado, harmônico e capaz de tantas belezas naturais, despertado pela energia, colorido e brilho do amigo maior da vida: o SOL!

Alexandre Tambelli
Enviado por Alexandre Tambelli em 29/07/2006
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