"Por que elas sempre me roubam os sentidos, mesmo tocadas em silêncio"
Uma rua, tantas vidas
Tantos passos, tantas idas
Tantas caras, tantos risos
Tantas faces, tantas dores
O que eu ouço por vezes alcanço com as mãos, que invisivelmente atrai para si pensamentos alheios.
Não, Não tenho poder para tal, Não leio mentes, nem tenho visão tridimensional.
As vezes nem queria ver nem ouvir, mas minha alma insiste em guardar no meus bolsos essas visões, esses sons, esses desejos e emoções.
Por que vejo então?
Meus bolsos estão cheios de músicas tocadas pelas ruas, músicas tristes, alegres, lentas ...
Em cada face uma música, que não sai da boca, mas dos olhos, do coração. Uma sociedade in(consciente) que produzem ecos aos meus ouvidos, que produzem cores aos meus olhos, que produzem lágrimas à minha alma.
E quando as ouço, ouço uma triste melodia, marginalizada assim como quem as canta, orações perdidas de uma criança chorando tons, do velho na calçada, da esmola não dada, da doença impregnada.
Sons doentes .
Valsas tristes, solitárias desses músicos que compõem suas vidas, que tocam os olhos, que dá pausa ao coração.
Meus versos são tristes? não, são apenas melodias de bolsos tirados das ruas. E é hora de esvaziar os bolsos para não interiorizar essa canção.
Uma rua, tantas vidas
Tantos passos, tantas idas
Tantas caras, tantos risos
Tantas faces, tantas dores
O que eu ouço por vezes alcanço com as mãos, que invisivelmente atrai para si pensamentos alheios.
Não, Não tenho poder para tal, Não leio mentes, nem tenho visão tridimensional.
As vezes nem queria ver nem ouvir, mas minha alma insiste em guardar no meus bolsos essas visões, esses sons, esses desejos e emoções.
Por que vejo então?
Meus bolsos estão cheios de músicas tocadas pelas ruas, músicas tristes, alegres, lentas ...
Em cada face uma música, que não sai da boca, mas dos olhos, do coração. Uma sociedade in(consciente) que produzem ecos aos meus ouvidos, que produzem cores aos meus olhos, que produzem lágrimas à minha alma.
E quando as ouço, ouço uma triste melodia, marginalizada assim como quem as canta, orações perdidas de uma criança chorando tons, do velho na calçada, da esmola não dada, da doença impregnada.
Sons doentes .
Valsas tristes, solitárias desses músicos que compõem suas vidas, que tocam os olhos, que dá pausa ao coração.
Meus versos são tristes? não, são apenas melodias de bolsos tirados das ruas. E é hora de esvaziar os bolsos para não interiorizar essa canção.