VAI... NEM EU TE CONDENO!
“Mestre, mestre!
A lei nos manda que
Todo aquele
Pego no ato de adultério seja
Apedrejado.
Assim Moisés nos falou.
E vós, Mestre, o que dizeis?”
Mas, meu Mestre, verbo em vida,
Nada falou.
Abaixou-se e na terra escreveu.
A palavra nada diz
O que estava escrito
Por Cristo naquele chão.
Mas, podemos imaginar:
Idólatras, assassinos,
Adúlteros, ladrões, cobiçadores, Mentirosos, desonradores.
Mas eles insistiam.
“Vamos, Mestre, o que devemos fazer?”
O Mestre que ao mundo
Veio para ensinar,
Para aqueles homens falou:
“Aquele que não tiver pecado,
Atire a primeira pedra”.
E sabe o que aconteceu?
Nenhuma, ninguém
A mão contra aquela mulher levantou.
Imaginemos novamente aquela cena:
Um a um a se retirar.
Do mais velho ao mais novo.
No peso dos seus pecados
Ali não poderiam ficar.
O Mestre, olhando para a mulher,
Pôde assim falar:
“Vai, nem eu te condeno.
Vai, procura não mais pecar.”
Nasser Queiroga
“Mestre, mestre!
A lei nos manda que
Todo aquele
Pego no ato de adultério seja
Apedrejado.
Assim Moisés nos falou.
E vós, Mestre, o que dizeis?”
Mas, meu Mestre, verbo em vida,
Nada falou.
Abaixou-se e na terra escreveu.
A palavra nada diz
O que estava escrito
Por Cristo naquele chão.
Mas, podemos imaginar:
Idólatras, assassinos,
Adúlteros, ladrões, cobiçadores, Mentirosos, desonradores.
Mas eles insistiam.
“Vamos, Mestre, o que devemos fazer?”
O Mestre que ao mundo
Veio para ensinar,
Para aqueles homens falou:
“Aquele que não tiver pecado,
Atire a primeira pedra”.
E sabe o que aconteceu?
Nenhuma, ninguém
A mão contra aquela mulher levantou.
Imaginemos novamente aquela cena:
Um a um a se retirar.
Do mais velho ao mais novo.
No peso dos seus pecados
Ali não poderiam ficar.
O Mestre, olhando para a mulher,
Pôde assim falar:
“Vai, nem eu te condeno.
Vai, procura não mais pecar.”
Nasser Queiroga
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